Sobre nós

HISTÓRICO

Minha relação com marmitas nem sempre foi boa, como é hoje.

Levei marmita durante o curso técnico do SENAI, por três anos. Mas nunca foi uma refeição pensada para um alimento que seria aquecido no dia seguinte. Eram os pratos preparados para o jantar, para ser comido fresquinho, na hora.

E no dia seguinte, o apetitoso bife frito com batatas (também fritas) virava uma sola de sapato com batatas murchas.

Prometi a mim mesma que trabalharia para não mais levar marmitas. E assim vivi por longos anos, comendo em restaurantes de empresas e de rua, achando o máximo.

Foi quando meu filho começou a trabalhar que tudo mudou.

Não queria que ele levasse algo que não permanecesse saboroso no dia seguinte, e por isso, pedi ajuda da minha prima, que é técnica em nutrição, para elaborarmos um cardápio de opções de prato principal que permanecessem apetitosos depois da marmita ser aquecida.

Comecei a preparar escondidinhos, panquecas, carne de panela e outras opções muito gostosas. Mas, eu continuava almoçando com o VR da empresa, em restaurantes que muitas vezes serviam opções bem piores que as “solas de sapato e batatas murchas” de 1994. E era no momento em que eu olhava o réchaud que lembrava que a marmita do meu filho estava bem melhor que meu almoço.

E foi assim que quebrei um grande paradigma: voltar a comer marmita e com prazer.

Aos poucos, os demais integrantes da casa também foram aderindo a marmita como uma escolha e não uma falta de opção.

Em 2019 começaram a surgir os primeiros interessados. Um colega de trabalho do meu filho observava a marmita dele e pediu para experimentar. Desde então ele passou a adquirir as marmitas diariamente, e começamos a olhar para nossa comida com um outro olhar.

Começaria a ser o pão que nos traria o pão.

Mas foi em fevereiro de 2020, depois de ter feito o Empretec que mergulhei de cabeça no projeto de migrar de empregada CLT para empresária.

E eis que veio a pandemia, e a oportunidade de ajudar muita gente que se viu indo para casa, com um computador debaixo do braço, e tendo que lidar com home office, filhos e toda incerteza que o período trouxe.

Em maio de 2020, eu e meu marido Valter, que estava recém aposentado, abrimos formalmente a empresa. Acreditando que poderíamos levar muito mais, para muito mais gente.

Pesquisamos, estudamos, calculamos muito e em setembro estávamos inaugurando nossa Nova casa. Deixando definitivamente o conceito de “renda extra” para então ter uma empresa, com sede e com muita vontade de surpreender o paladar de mais pessoas. Fizemos importante investimentos como a aquisição do forno combinado e do ultra congelador, equipamentos que trouxeram agilidade e mais qualidade para os preparos.

E somente sete meses depois, já estávamos dando mais um passo importante: a mudança da cozinha para um espaço maior e com a aquisição de uma câmara fria para congelados, que aumentou e muito nossa capacidade produtiva, de armazenamento e distribuição.

E seguimos acreditando que é possível empreender mesmo em tempos difíceis, que é possível levar um produto de qualidade, que realmente surpreenda o paladar, com praticidade, muito sabor e saúde.

Venha SURPREENDER SEU PALADAR!